O que você precisa levar em conta antes de contratar uma agência de branding?

Seja apenas uma ideia para tirar do papel, uma startup já captando e crescendo ou um negócio em pleno desenvolvimento, você pode precisar da parceria de uma agência estratégica e criativa para fazer seus negócios decolarem. Mas e aí? Como saber se aquela agência-boutique é para ser chamada de sua? Ou se seria melhor aquela grande agência, com dezenas de clientes, centenas de pessoas, milhares de projetos?

Essas e muitas outras perguntas passam pela cabeça de quem precisa dividir os desafios de construção ou de evolução de uma marca. E, hoje, vamos te mostrar quais são os pontos mais importantes para serem avaliados antes de assinar o contrato. 

Por que preciso de uma agência?

Você pode até nem precisar de uma se tiver time suficiente internamente para passar por todos os detalhes de um projeto de branding. Mas, antes, vamos entender: branding é muito mais do que um design bonito ou um tom de voz diferentão; branding é estratégia séria, que se desdobra em comunicação séria, e que precisa também considerar as diretrizes do negócio. Por isso, a gente, aqui na Brand Gym, preza tanto pela estratégia de negócio junto da estratégia de marca. Assim mesmo: uma do lado da outra.

Branding exige, portanto, um trabalho profundo de análise do mercado e da arena competitiva; dos cenários de mundo; da visão de negócio dos executivos ou C-levels; do que a marca quer ser a zero de jogo, mas também quando crescer; de critérios de diferenciação; de posicionamento; de públicos potenciais (mais de um, geralmente); e de muitos outros pontos de análise e métodos próprios para se chegar num resultado decente. É só depois disso tudo que entramos, de fato, no que se vê, nos tangíveis de marca, como tom de voz, design, peças gráficas, comunicação e por aí vai. 

Tudo isso vai levar seu negócio a ter mais clareza sobre a visão, o propósito, as crenças, os valores e a personalidade da marca – e, logo, da empresa também. Porque branding bem feito organiza o que sua marca é para dentro e para fora, de dentro pra fora e de fora pra dentro. Agora, diga aí pra si mesmo: você teria cavalaria suficiente para construir a estratégia, o verbal e o visual hoje?

Sim, eu preciso de uma agência. E agora?

A partir do momento em que você, empreendedor ou gestor de marcas, identificar que precisa de parceiros para construir ou evoluir sua marca, é hora de responder a algumas reflexões importantes. Separamos 9 perguntas fundamentais para você se fazer (sim, somos metódicos por aqui), para te ajudar a encontrar a agência ideal – e nem precisa ser a Brand Gym, tá? Precisa ser uma agência que te atenda e que combine com você.

1. O “jeito de trabalhar” da agência se encaixa com o perfil da minha empresa?
Tem que dar match. Tem que rolar uma sintonia entre os valores da agência e os da empresa. Imagine uma agência mega descolada de um lado e uma empresa mega corporativona do outro. Será que os métodos ousados vão ser bem aceitos pela parte corporativa da empresa, se ela não estiver acostumada a tanta imaginação? Tem que dar match, senão não tem encontro.

2. Vou me adaptar à metodologia dessa agência?
Cada agência tem sua própria metodologia – bom, nós temos a nossa, que é específica da Brand Gym. Peça para que o time comercial da agência apresente o método para você, para entender se vai funcionar na solução dos seus desafios e se você e seus colegas vão se adaptar a ele.

3. Quais são as etapas do projeto, da estratégia ao design?
Do kick-off à entrega final, descubra quais são os passos que vocês vão percorrer juntos. E, mais importante: em quanto tempo. Você tem uma meta e um prazo; a agência precisa conseguir se adequar a essas necessidades para que as mãos sejam apertadas. 

4. Quais são as principais dores da minha empresa? A agência tem algum case que solucione essas dores?
Você tem clareza dos seus problemas e do que você precisa. A agência, não. Traga sinceridade para a mesa e para as discussões, para que a agência entenda o escopo e também saiba dizer sim ou não. Busque por referências dentro da própria agência, investigando projetos anteriores. Eles vão gostar de te mostrar, se você pedir. Nós adoramos!

5. Quais são os outros cases? Tem outros que são relevantes pra mim?
Além dos cases que a agência selecionou para “fechar o contrato”, que tal ir além e descobrir outras marcas criadas? De repente, você vai perceber que a agência tem um arsenal de informações, que vai muito além do seu mercado. E isso pode ser muito valioso para enriquecer seu projeto, com referências de mercados análogos ou bem diferentes do seu.

6. Conheço outra empresa ou pessoa que tenha feito projetos com essa agência? Se sim, como foi a experiência?
Se não conhecer, vale buscar conhecer para pedir referências. O boca-a-boca ainda é a melhor propaganda e, se um cliente atual ou anterior da agência te recomendar os serviços, pronto! Já estamos no caminho certo para um acordo legal (em todos os sentidos) entre as partes.

7. Qual é o perfil das pessoas que vão trabalhar comigo: mais júnior ou mais sênior?
A agência pode ser fantástica, ter cases incríveis, contar com as melhores referências, mas se ela não alocar as pessoas certas em seu projeto, a experiência pode ser frustrante. Garanta que bons profissionais estejam envolvidos em seu projeto. Está tudo bem ter profissionais mais juniores envolvidos – você já esteve lá – mas garanta também que eles sejam supervisionados por profissionais mais experientes.

8. O cronograma da agência combina com a minha necessidade? E ela cumpre o cronograma proposto ou costuma atrasar?
Prazos são motivos de discórdia entre contratantes e contratados. E ninguém quer jogar fora um clima legal e meses produtivos de trabalho por conta de deadlines não cumpridos por ambas as partes. Negocie os prazos. Garanta a entrega. Considere uma gordurinha nas datas, se possível. Combine o jogo. E exija que tudo isso esteja num contrato.

9. O custo é compatível com o que estou disposto a investir?
Porque é investimento, afinal. Tem projetos milionários e projetos não-tão-caros-assim. Você precisa entender o valor que a agência vai trazer para o seu negócio no curto, médio e longos prazos. Uma marca, por exemplo, é construção de longo prazo, e dificilmente você terá um ROI imediato. Leve isso em consideração, assim como o tamanho e a senioridade do time envolvido (profissionais mais seniores são mais caros, naturalmente), os entregáveis do projeto e em que tipo de formato serão entregues. E negocie, sempre.  

Se você encontrou as respostas para essas perguntas e deu match, ótimo! Você achou uma agência parceira para cocriar sua marca com você. Falamos cocriar, porque, aqui na Brand Gym, construímos tudo isso junto com os clientes – que são bem mais do que clientes; são parceiros mesmo, já que ajudamos a construir o negócio deles e, eles, o nosso. Todas as decisões são tomadas em conjunto, com base em dados quantitativos e qualitativos. E essa relação próxima permite mais imersão no negócio e na marca que está sendo (re)construída.

Se você precisa de uma agência para chamar de sua, estamos por aqui. Se você perceber que não somos um match perfeito, estamos aqui também para te ajudar na sua escolha.
Boa sorte!