Quando você pensa na marca Netflix, quais são as primeiras coisas que vêm a sua mente?
Provavelmente você pensou em atributos como: engraçada, debochada e jovem, ou algo bem próximo dessas palavras.
Impossível também não lembrar do famoso sinal sonoro, o “tu-dum”, que toca no início de qualquer filme ou série do streaming.
E as cores vermelha e preta? Ajudam a tornar a marca inesquecível, não é mesmo?
Essas características fazem parte do conjunto de estratégias que formam o branding da marca.
Mas, o que é branding?
Branding é a gestão de tudo aquilo que compõe o universo de uma marca: as cores, os símbolos, os desenhos, os sons, os aromas, as texturas, as experiências, etc. Ou seja, é a soma de todos esses elementos. Tudo o que constitui uma marca é branding, dos aspectos tangíveis aos intangíveis.
Então, fazer gestão de marcas – branding! – é gerir a forma que esse conjunto de associações relacionadas a uma empresa chega nas pessoas através dos mais diversos sentidos e pontos de contato. É pensar no espaço que a marca ocupa no imaginário coletivo.
E então, para o que serve o branding?
A primeira função do branding é fazer uma marca ser lembrada e reconhecida em diferentes pontos de contato, em diferentes contextos, em diferentes momentos. Ele traz consistência à marca em suas mais diversas formas de expressão e daí vem o reconhecimento.
E não para por aí. O branding também serve para estabelecer conexão com as pessoas através da identificação com um propósito maior, a busca por um objetivo que seja comum a todos, reforçando o papel social das companhias como agentes de transformação. É por isso que empresas com marcas fortes acabam se tornando referências em suas áreas de atuação, agregando valor ao produto que estão vendendo e à própria empresa em si. Elas se tornam fonte de credibilidade e estabelecem relações de confiança com a sociedade.
Outro ponto super relevante sobre os impactos de um bom branding está no aumento do brand equity. Brand equity trata-se do valor agregado a um um produto ou serviço devido ao reconhecimento que a marca possui. Esse é um superpoder de uma marca forte, ela muda a percepção de valor dos clientes e, ao mudar essa percepção, os consumidores não se apegam (ou se importam menos) aos preços.
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Por fim, o branding serve para estabelecer relações com as pessoas e levar as marcas a fazerem parte da vida delas. É através de um bom trabalho de branding que as pessoas engajam com a marca, se tornam amantes de seus produtos e passam a atuar como embaixadores da marca. É o famoso “boca a boca”, quando alguém te conta sobre um produto ou serviço que passou a consumir e tenta te convencer a experimentar também.
E o que não é branding?
Se tudo o que faz parte do universo da marca é branding, afinal, o que não é?
É comum que o branding seja confundido e reduzido aos seus elementos gráficos de forma isolada. Assim, vende-se projetos de branding que entregam apenas um logotipo e um sistema de identidade visual. Mas isso é um equívoco. Não é um projeto de branding.
Branding não é um logotipo. Não são elementos gráficos. Não pode ser resumido a elementos específicos. Uma marca bonita visualmente é apenas bonita visualmente se não tiver outros componentes bem trabalhados. Não se constrói consistência apenas com um visual bonito.
Não é um slogan. Não é uma tagline. Não são frases isoladas que definem uma marca. Assim como a identidade visual, as mensagens e aspectos verbais da marca somam-se a outros elementos para a construção de algo maior.
Não é um nome. Não é apenas um naming que define uma marca. Pelo contrário, o naming é parte importantíssima, mas por si só não determina o que é a marca, qual é a experiência e o que essa marca representa para as pessoas.
Branding não é campanha publicitária. Não é marketing de guerrilha. Não são ações virais que ganham repercussão e engajamento no curto prazo e logo são esquecidas e dão espaços a outras ações e campanhas.
Não é performance puramente. Afinal, investir em performance sem investir em branding traz resultados no curto prazo, mas não constrói memória.
Enfim, o que o branding não é? O branding não é feito de ações isoladas. Branding não são ações específicas sem ter um norte, um objetivo maior. O branding não é desenhado apenas para o curto prazo.
O branding é estratégico. É a combinação de múltiplos aspectos pensados de forma holística e estratégica para a idealização de um projeto de longo prazo, duradouro, que estabeleça memória afetiva, para que uma marca seja lembrada de forma natural e intuitiva.
Pontos de atenção
Se branding não é feito de ações isoladas, também não pode estar em uma área isolada dentro de uma empresa. Por isso, é importante considerá-lo como parte determinante e não apenas como um braço do marketing. O branding atua lado a lado com a estratégia de negócio: deve responder ao business plan e à visão de futuro da empresa, direcionando todas as ações da companhia. Por isso é tão estratégico.
O Branding não atua apenas da porta para fora, mas também serve internamente a todas as áreas da empresa, por exemplo:
- No marketing, facilitando a divulgação de produtos;
- No comercial porque contribui para o aumento das vendas;
- Aos recursos humanos porque favorece a atração de talentos
Dessa forma, funciona como um princípio organizador de toda a companhia, atuando como um norte de cultura e experiência da empresa.
Mas nem sempre o branding é priorizado na empresa. Como devo agir?
Justamente por ser um pilar estruturante é que o branding tem um papel tão estratégico. Mesmo assim, nem sempre esse trabalho é priorizado dentro das empresas. Dessa forma, mostrar para todos o quanto o branding pode resolver grande parte dos problemas do dia a dia é um dos, senão o maior, desafio do profissional de branding. Como falamos no início do texto, muitas pessoas ainda reduzem o branding à estética – um logo, elementos gráficos – e a frases “criativas”.
Diante dessas percepções equivocadas, o profissional de branding deve manter uma postura empática, trazendo as diversas áreas para perto, ouvindo as dores e fraquezas de cada um e conectando a soluções, envolvendo cada um no processo do início ao fim e manter a cultura do branding no dia a dia.
Trazer as pessoas para perto as fazem sentir-se parte do processo e mais engajadas. Além disso, elas irão entender como suas dores podem, de fato, serem resolvidas com a estratégia de branding.
Se liga nesses exemplos:
Precisamos espalhar ‘a palavra do branding’ constantemente. É uma tarefa de toda a empresa e deve estar presente em todos os touchpoints, no onboarding de novas pessoas e no dia a dia de todas as áreas. Quanto mais claro estiver para cada um como o branding pode ajudar, mais fácil fazer com que o branding seja priorizado na empresa.
E como se faz branding?
Antes de tudo, é preciso se debruçar sobre a marca, o negócio e o contexto. Entender tudo o que existe nesse universo: como é o mercado, quem é o público, como se comporta a concorrência, como se comporta a marca e qual lugar essa marca quer ocupar no mundo.
É só a partir desse entendimento que o estrategista identifica os principais desafios que devem ser respondidos ao longo do projeto e junta as peças de um quebra-cabeça para definir os pilares que vão compor a estratégia principal da marca.
Essa estratégia deverá guiar todos os passos seguintes de desenvolvimento: definição de propósito, essência, personalidade e também dos próprios aspectos de negócios, bem como da cultura da empresa. E só a partir desses pontos bem determinados é que ocorrem os desdobramentos para a parte verbal e visual da marca.
Na prática, o branding é um tripé interdisciplinar com estratégia, conteúdo e design, e só funciona quando todos estão envolvidos e engajados com o projeto. Quando uma dessas disciplinas está fora, ou em dissonância, o branding provavelmente não irá funcionar. E para que isso seja feito, é preciso ter atenção em todos esses detalhes. O profissional que atua com branding é estratégico, é observador e atua como um maestro que une e rege esses elementos diferentes. É quem garante a harmonia da música.
Entendeu por que o branding não é só um logotipo bonito?
Como a Brand Gym faz branding?
Aqui na Brand Gym, nós também temos um objetivo maior que orienta todo mundo que trabalha aqui e nos motiva todos os dias, porque acreditamos nele. Temos como propósito salvar negócios apaixonantes e produtos incríveis da indiferença. Somos apaixonados por branding e conhecemos o potencial de uma marca bem construída.
E fazemos isso através da soma de talentos: equilibrando estratégia, conteúdo e design. Todos trabalhando juntos, do início ao fim do projeto. E, claro, sempre lado a lado com os nossos clientes durante todo o processo. Isso porque entendemos que esse é um trabalho que deve ser elaborado a partir de muita troca, em conjunto e envolvendo todos os agentes que vão trabalhar com a marca no dia a dia.
Desde o início do projeto, entendemos as necessidades e desafios de cada negócio e qual o principal desafio que o branding pode solucionar. Acreditamos que branding e visão de negócios precisam andar lado a lado. Com base nisso, fazemos uma proposta de projeto ideal, estruturando passo a passo quais as etapas que serão desenvolvidas e qual será a entrega final.
Temos os mais diversos tipos de clientes: desde startups em estágios iniciais, ainda com produtos em desenvolvimento até grandes empresas, com grandes portfólios de produtos e marcas. Além disso, atuamos com os mais variados segmentos: tecnologia, fintechs, varejo, inteligência de dados, healthtechs, etc.
Sabemos que não há uma receita de bolo única que atenda a todos e por isso, partimos de diferentes modelos para conceber um plano de trabalho que acolha a demanda dos nossos clientes.
Tudo idealizado junto com o cliente. Sabemos que quem vai ocupar-se da marca no dia a dia são os nossos clientes e por isso, consideramos fundamental envolvê-los no processo de construção.
O branding deve ser contagiante. É a interação da marca com as pessoas que dá forma a ele. De nada adianta um projeto bonito que fica dentro de uma gaveta e com pouca aplicabilidade na vida real. Não é o álbum de fotos. São os momentos vividos que importam. Por isso, criamos branding para a vida real.
Sabemos que o brandbook deve ser um elemento vivo da marca: está lá para ser consultado e evoluir junto com ela e por isso, orientamos sobre como ele pode ser utilizado pelas equipes todos os dias. Ele é o ponto de partida para algo maior, uma construção diária, colaborativa e consistente. Por isso, a interação e troca com os nossos clientes é parte fundamental do nosso processo.
Criamos marcas para o mundo e queremos vê-las nas ruas, na boca do povo. Queremos vê-las crescer, evoluir. É gratificante ver o nosso trabalho ganhar vida. Sentimos o maior orgulho e comemoramos juntos com vocês a cada conquista.
Já tinha parado para pensar que uma marca é mais do que um logo, mais do que um slogan, mais do que um brandbook?
Agora que você já sabe que o branding tem o potencial de edificar coisas incríveis, que tal entrar em contato com o nosso time de especialistas para saber como a Brand Gym pode te ajudar a construir uma marca incrível para o seu negócio?